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(Pág. 4) Capitulo 1 - Deixa tocar... Só por hoje

Capitulo 1

Deixa tocar.. Só por hoje

E foi assim que Mark, num nanossegundo perdeu o sorriso, e olhar orgulhoso, e olhou para Petra perdido, sendo a vez dele de ficar com a boca meia aberta, que mais parecia estar prestes a insulta-la pela reação que testemunhou, mas, mas em vez disso, o efeito foi inverso. E um silêncio acima de constrangedor instalou-se. Quando percebeu que tinha posto "a pata na poça", Petra recompôs-se, e tentou emendar a situação dizendo: - "Mark eu estou em choque, e furibunda com a administração deste edifício!". - "Nã, nã, não estou a perceber". - Mark passou de perdido a confuso, mas ainda ofendido. Mas como sempre, a curiosidade levou a melhor. - "O que quer dizer, quando diz que está furiosa com a administração do edifício?" - Perguntou ele colocando mais enfase na palavra "furiosa" do que realmente queria. - "Bom, é muito simples! Quando eu contactei a imobiliária, eles falaram-me no apartamento onde eu vivo agora. Mas eu vi no site deles, fotos do apartamento que agora é seu e adorei." - "E o que é que a faz estar furiosa agora com eles tendo em conta que escolheu o seu?" - Mark, estava cada vez mais confuso. - "Porque quando pedi para visitar, o agora, seu apartamento, eles disseram-me que não seria uma situação viável para mim, porque estavam a efetuar obras e que iriam demorar cerca de um ano a terminar!". A expressão de Mark suavizou-se. Encheu novamente o peito e voltou a sorrir como se tivesse ganho uma aposta. Antes que abrisse a boca mais uma vez, e desta vez para a convidar a visitar o apartamento por dentro, Petra despediu-se, desejando boa sorte na mudança. Virou costas, e a passos largos, como que a correr pela vida, entrou no seu apartamento, fechando a porta, sem sequer olhar para trás para dizer adeus a Mark, que tinha ficado parado em frente ao elevador a olhar enquanto ela se afastava. Assim que fechou a porta atrás dela, e ao fazer uma espécie de flashback aos acontecimentos dos últimos minutos, Petra sentiu um misto de remorso, alivio, desassossego que culminou com uma gargalhada. - "Afinal rir é o melhor remédio! Certo meus quininos?" - Exclamou ela aos seus porquinhos enquanto os afagava um a um, sabendo que aquilo que eles queriam dela, não era mimo, mas sim os legumes que ela trazia do mercado. Foi pousar os sacos na cozinha, pegou num copo de água, e voltou à sala onde depois de tirar os sapatos esticou-se no sofá e disse para si própria: - "Ponto positivo: Consegui sair dali, sem ser chamada de volta, para me convidar a ir a casa dele. Ponto negativo: Agora ele sabe qual é o numero do meu apartamento!".

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