Confronto
- Andreia Chaves
- 23 de abr. de 2017
- 1 min de leitura
Desafiei-me. A ir mais fundo. A olhar-me de frente. Não com os olhos do corpo.
Mas com os olhos da alma!
E assim foi. A revelação fez-se.
E foi tão feio o que vi. E tão belo!
E eis que te deparas frente a frente contigo mesma, e que te mostras nua e crua.
Do horror ao nojo, da incredulidade à estupefação, até à aceitação e perdão.
E compreendes. Como nunca tinhas compreendido.
E sentes. Como nunca tinhas sentido.
Perdão.
Compaixão.
Compreensão.
A vida começa a ganhar um gosto diferente.
Porque te reconheceste.
Não pelo que ainda és. Mas pelo que foste.
O que foste ajudou a quem tu és.
Aceita. Perdoa. Compadece-te. Mas segue!
Decide. Alimentas quem foste?
Ou quem és? O teu Eu. A tua essência.
A danca do cá e lá. Do que fui e do que sou.
E entendi. E vi. E senti.
Não o que fui.
Mas o que sou.
O que quero ser!
Confrontei-me. Perdoei-me. Vi-me.
Sem limbos. Sem dúvidas. Nem meios porquês.
Eemnes, 23/24/2017
09:00Am
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