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(Pág. 5) Capitulo 1 - Deixa tocar... Só por hoje

Capitulo 1

Deixa tocar.. Só por hoje

- " O que é que se passa?" - Perguntou sem rodeios, o que fez Mark tremer de cima a baixo, e confirmou as suspeitas de Petra. - "Como assim, o que se passa?" - Disparou, saindo-lhe num tom mais agudo do que contava. - "Mark, vamos deixar-nos de danças sim!? Eu sei que tens alguma coisa para me contar. Então conta!" - "Mas...,mas..., como é que tu sabes?" - "Chama-lhe intuição feminina! E então? Vais começar a falar?" Não era intuição. Muito pouco tempo depois de Mark se ter mudado para o apartamento, e de se terem conhecido, ela apercebeu-se de que o encontrava quase sempre que entrava ou ia a sair do apartamento. Nos dias em que isso não acontecia, porque ficava a trabalhar até tarde, por qualquer outro compromisso profissional, ou porque já tinha planos e ia apenas a casa tomar um duche, jantar, ou não, e saía logo de seguida, Mark sondava-a no dia seguinte a tentar perceber porque tinha chegado a casa tarde. A prova evidente disso mesmo, veio quando uma pequena amizade se formou, e em conversa sobre horários de trabalho, Mark, cometeu o erro e deslize, sem sequer se aperceber de o ter feito, de dizer que se considerava um sortudo, porque ao contrário de Petra, que não tinha qualquer horário definido, 0 seu horário de entrada era às 8:30h e o horário de saída, que ele fazia ainda mais questão em cumprir religiosamente, às 17:00. Os horários de trabalho de Petra começavam ainda mais cedo, e muitas vezes terminavam muito mais tarde, não porque assim estava estipulado pela empresa, mas porque ela assim desejava. Ao fim de cerca de cinco meses, e mesmo depois de Petra, em jeito de indireta lhe ter dito que não passavam de amigos, eis que Mark ganhou coragem e se declarou. Comprou um ramos de rosas vermelhas, tocou à campainha, e sentaram-se no sofá onde ele declarou que se tinha apaixonado perdidamente, e que já não podia viver sem Petra, e sabia podia sentir que era reciproco! Da forma mais delicada que pode, Petra disse-lhe que já se tinha apercebido dos sentimentos dele, mas que não era reciproco como ele julgava. Após o balde de água fria da rejeição, Mark passou de um quase "stalker", a um vizinho. - "Podemos conversar logo depois do trabalho?" - Perguntou ele meio que a medo. - "Sim claro, só que eu não sei a que horas chego a casa." - "Pois, eu sei. Mas é que eu gostava de conversar contigo hoje." - Mark mostrou algum pavor na voz, e isso preocupou-a. Começava a ter duvidas se saberia mesmo o motivo da conversa.

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